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Jácomo Norbiato Neto

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Treinamento resistido e controle metabólico do Diabetes Mellitus tipo 2.

19/10/2011 16:59

Jácomo Norbiato Neto¹ e Alan Pablo Grala²

¹Acadêmico do curso de Bacharel em Educação Física da universidade paranaense UNIPAR

²Professor especialista em fisiologia do exercício e docente do curso de bacharel em Educação Física  da universidade paranaense UNIPAR

Introdução: O diabete mellitus é uma das principais síndromes de evolução crônica, e parece resultar de um conjunto de múltiplos defeitos genéticos que foram modificados por fatores ambientais que alteraram a expressão genica das células beta, e com isso causando o surgimento do DMT2  (KUMA; ABBAS; FAUSTO, 2005), essa patologia apresenta uma maior ocorrência em adultos a partir dos 30 anos (GUYTON; HALL, 2006) se caracterizando em um distúrbio de secreção insulínica deficitária pelas células beta sendo incapaz de exercer sua função adequadamente, também ocorre à incompatibilidade da insulina nos receptores das membranas celulares e promovendo a redução da sensibilidade à insulina e se instaurando a resistência a esse hormônio   (GUYTON; HALL, 2006).

Objetivo: Esse estudo busca elucidar as questões pertinentes à promoção do controle metabólico do DMT2 através da pratica do exercício resistido. 

Desenvolvimento: Estudos epidemiológicos demonstram que a pratica de exercícios com alta intensidade de caráter crônico (NASSAU; AFONSECA; OLIVEIRA, 2009) foi capaz de produzir estímulos suficientes nos miocitos, para que regulassem o numero de transportadores de glicose e de receptores de insulina em suas membranas celulares, esse aumento de transportadores de glicose diminui a dependência muscular de insulina para captar glicose, aumentando o numero de receptores de insulina as células se tornaram mais sensíveis á insulina (COHEM; 2008), consequentemente causando melhoras no quadro geral da responsividade receptiva da insulina nas células (redução da resistência insulínica), com isso se torna eficiente no controle glicêmico, por esse motivo exercícios resistido tem sido recomendada, como forma terapêutica para o DMT2 (COHEM; 2008).

A realização de exercícios resistidos desencadeia uma serie de respostas fisiológicas em vários sistemas corporais (BRUM et   al. 2004), sendo que o exercício de alta intensidade pode trazer benefícios importantes como: preservação da força e da massa muscular, da densidade óssea, além da habilidade para combater a debilidade e fraqueza, reduzindo riscos de osteoporose, artrite, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas  (SIMÕES, 2003).

Foi constatado que o treinamento resistido em obesos com DMT2 promoveu melhoras no controle glicêmico e redução de insulina em jejum pelo fator de aumento de tecido muscular sendo ele um dos principais captadores de glicose ( SIMÕES, 2003).

Conclusão: Torna-se imprescindível a adoção de exercícios resistidos na rotina diária de portadores de DMT2 visto que a pratica regular de exercícios resistidos são capazes de promover adaptações fisiológicas em vários sistemas corporais tendo em vista o controle do metabolismo da glicose e de hormônios envolvidos tais como a insulina.

Referencias bibliográficas.

COHEN, Moisés. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar. Barueri-SP: Manole, 2008; p. 663.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia. ed.11; Rio de Janeiro: Elsevier, 2006; p. 1115.

NASSAU, Felipe et al; Diabetes mellitus e musculação. Brasília/DF: 2009 p. 10; Disponível em< https://educacaofisica.org/joomla Powered by Joomla! Gerado: 16 April> acesso em 22 Jun de 2011.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abulk; FAUSTO, Nelson. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de                 Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; p.1251